Em entrevista coletiva, o técnico Renato Gaúcho falou sobre a possibilidade do retorno de Luan ao Grêmio. O comandante do Imortal revelou que conversou com o presidente do clube, Alberto Guerra, sobre a volta do atleta para Porto Alegre.
Após o jogo do Bahia, conversei com o Guerra no vestiário, troquei algumas ideias, inclusive de trazer o Luan de volta. Tenho conversado com o presidente, trocado algumas ideias. Vamos deixar esses dois jogos para ver”, revelou.
Apesar do interesse em repatriar o jogador de 30 anos, Renato afirmou que ainda não há nada definitivo sobre a negociação. O treinador citou a parte financeira como um possível empecilho para o retorno de Luan, que tem contrato com o Corinthians até o fim do ano.
A gente começou trocando ideias pra ver se a gente traria o Luan de volta. Começamos a ter essa conversa, que foi importante. Se a gente bater o martelo de trazer o Luan de volta, aí é com o presidente, tem que ver a parte financeira também. Ninguém está prometendo que a gente vai trazer o Luan de volta”, completou.
O técnico também comentou sobre o caso de agressão sofrido por Luan nesta semana, quando alguns torcedores emboscaram o jogador em um motel e exigiram a rescisão dele com o Corinthians.
O Luan não devia estar em casa, o Luan tem todo o direito de aproveitar a vida. Ele quer jogar, já não é um problema meu, é um problema dele com o clube. Ele vai lá, treina, não colocam ele para jogar. Agora, ele não tem o direito de se divertir? Que país a gente vive? Cadê a democracia? Se o jogador não joga, tem um problema com o clube, ele não pode viver a vida dele? Eu fico triste, porque gosto muito do Luan”, disse.
Por fim, Renato falou sobre a situação do atleta no Corinthians, que está afastado e sem entrar em campo desde quando foi emprestado ao Santos. Ele relembrou quando os dois trabalharam juntos no Grêmio e conquistaram diversos títulos, incluindo a Libertadores de 2017.
Ele comigo foi o melhor jogador da Libertadores, ganhou o prêmio merecidamente. Logo depois ele parou de jogar. O conselho que eu dou é que ele seja sempre profissional, e ele está procurando isso. Não querem que ele jogue, e ele não pode mais viver a vida dele? Não é por aí”, finalizou.
