A Marvel Studios está preparando o retorno de Blade para os cinemas na Fase 5 do MCU. Segundo notícias, o longa metragem estrelado por Mahershala Ali será classificado como um filme adulto.
Em contrapartida, David S. Goyer, o diretor de Blade: Trinity, comentou sobre como acha irônico depois de quase vinte anos a Marvel querer fazer um filme com Blade depois de tentar se afastar da trilogia original.
De acordo com o Screen Rant, Goyer compartilhou sua opinião a respeito do filme em uma entrevista para o podcast Happy Sad Confused.
Embora o diretor esteja animado para ver Blade no MCU, ele também achou isso incrivelmente irônico o quanto os filmes do personagens no passado lutou contra a censura.
“Eles disseram que é classificado como R, em primeiro lugar? Eu não sei. Mahershala é incrível – não consigo pensar em ninguém melhor para assumir o manto disso”, começou o diretor.
“Eles claramente tiveram luta após luta após luta com isso, estou muito curioso para ver onde isso vai, mas também acredito absolutamente que deveria ser a história de outra pessoa para contar agora”.
É irônico porque, na época em que fizemos Blade, a Marvel estava em falência, X-Men ainda não tinha sido lançado. Eles estavam tentando desenvolver Quarteto Fantástico, X-Men, Homem-Aranha – não se pensava que eles desenvolveriam qualquer um dos personagens secundários ou terciários, e acho que o preço de compra para ser feito o filme do Blade para a Marvel era cerca de US$ 125.000 dólares”.
Segundo diretor, a princípio, a Marvel tentou se manter afastada do filme do Blade com medo da reação negativa caso o filme fracassasse.
“A Marvel ficou tão preocupada e mantinha a distância quando soube que seria classificado como R que eles também não tinham o logotipo do filme, e então isso se tornou um enorme sucesso, e eles perceberam que tinham esse tesouro de personagens que poderiam explorar”.
“Mas é irônico que agora eles queiram trazer Blade para o MCU porque não queriam que Blade tivesse algo a ver com o MCU. Eles tinham medo de Blade e presumiram que isso seria como uma marca negra em sua reputação, sem trocadilhos”, finalizou o diretor.